Leveza.




Tô assim hoje.
Leveza absurda. Profunda.
Como se estivesse nadando.
Nadando na vida, exercitando todo corpo e mente.

...



30.

30 desejos.

30 beijos.

30 sonhos.

30 loucuras.

30 motivos para ser feliz. Sendo que poucos motivos já bastam: saúde, paz e amor.

30. Número redondo. Impositivo. Marcante.

Número bonito. Expressivo.

30 primaveras. Outonos. Inverno e verão.

30 anos. Três décadas. E tantas outras que virão.

30 tentativas. E mais 30. E mais 30. Sem cessar, no ciclo evolutivo.

30 perdas. 30 ganhos. 30 tantos... e mais tantos.

30. Só 30. Que hoje são meus, amanhã de outrem.

Mais 30. De felicidade. E agradecimento. À Deus, pela oportunidade maravilhosa de viver e de ser.

Feliz 30! Parabéns para mim!

Herança.

Da minha mãe, herdei a garra. Vontade de fazer acontecer. E faço.
Herdei a maternidade consensiosa, que algumas vezes é atroz com a narradora da história.
Herdei a habilidade de escutar as pessoas, de falar sem que peçam, dizer o que penso.
Herdei uma força descomunal ao lidar com a dor.
Herdei a fé. Incondicional.
Herdei também a preocupação com as pessoas. Das pessoas.
Não herdei o gosto exagerado pelo cigarro. Nem a troca da água pela coca-cola.

Do meu pai, herdei a fofura. Formas arrendondas.
O gosto pela boa música popular brasileira.
Um senso crítico fora do comum.
Herdei o gosto pela leitura.
O gosto pela reunião dos amigos. Com os amigos. Para os amigos.
Herdei também a habilidade pela improvisação ao cozinhar. Temperar. Descobrir.
Dele, não herdei a paixão pelo futebol. Nem da cervejinha.

De mim, João herdou o prazer em brincar e brincar. "Carpe Diem".
Um prazer incansável em desvendar pequenos mistérios, que no seu mundo são grandes desafios.
Herdou também a habilidade com as letras, o que pela idade me impressiona muito.
Herdou uma reserva, uma distância de quem não se conhece, só por garantia.
Herdou um prazer pelas histórias, pela fantasia, pelo inimaginável.

Aninha, herdou a personalidade marcante. Forte. Não aceita imposição por si só, sempre tem que haver uma explicação.
Herdou também, as formas arrendondadas.
Herdou uma vaidade plena. Por já saber que é mulher.
Herdou um jeito sapeca de conquistar as pessoas. E desbanca qualquer intenção com um sorriso.
Herdou meu jeito de falar alto. E também uma teimosia irritante.
Herdou uma força incomum. Que me ensinou muito.
Herdou o sonho feminino. De princípe e princesa. Um conto. Sua própria fantasia.

Minha foto
Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...