Vaso.

Outro dia ganhei um vaso.

Uma peça de porcelana lilás, onde fora pintado formoso caramujinho amarelo, de chapéu verde, passeando num jardim repleto de margaridas brancas e borboletas multicores.

Formosas begônias foram plantadas nele, cujas cores formavam um harmonioso conjunto.

O vaso permanecera vistoso por algumas semanas.

As begônias aos poucos perderam suas pétalas. Seu colorido.

Redobrado cuidado foi preciso neste período. Porém, as pequenas flores que antes davam vida ao vaso lilás, se tornaram cinzentas.

Passado tempo, as begônias se foram. O vaso perdeu vida. Perdeu o sentido.

Vaso vazio...

Ou vazio vaso?

Dia desses, ao me deparar com ele, esquecido num canto, algo me chamou a atenção: uma pequena begônia, nascia, em meio a terra seca, e lutava para sobreviver na aridez que a circundava.

Aquele vaso, aquela begônia me ensinaram uma grande lição. Não importa quão árduo seja o caminho, há sempre como florescer algo novo, simples e que pode nos dar força para renascermos mais fortes e plenos.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...