Alegrinha, alegrinha.
Algumas coisas vão e outras vêm.
Na minha mão, sem fazer nenhuma forcinha...
Alegria, teu nome é Flávia.
Pausa para ternura.
Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá.
Ana Jacomo
Simples.
Simplicidade é o meu lema agora.
Se não tá bom, não quero.
Se tá ótimo, me jogo.
Se não tem saída, me conformo (até que outra alternativa apareça).
Se a vida me leva pra caminhos que eu nunca pensei em seguir, sigo calmamente seu curso.
Se errar, confesso.
Se acertar, me valorizo.
Se for complicado, descomplico.
Se não for, bem melhor.
E assim, sigo. Simples, leve, feliz.
Chuva.
Chuva, chove.
Molha.
Limpa.
Alivia.
Lava as dores, mas, deixa marcas.
Chuva, chove. Chove, chuva.
Chove, chove. Leva embora, a dor, a mágoa, a decepção.
E deixa uma certeza: nada, nada foi em vão...