Sinais.



O mundo está mandando seu recado, alguns nas entrelinhas, outros bem explícitos mesmo.

A tragédia da Santa Catarina é mais um aviso da natureza, sobre seu cansaço, seu esgotamento.

Obama elege-se presidente. É negro. E recado do mundo: é preciso mudar conceitos, vencer os preconceitos, as pessoas querem mudanças - não é a toa que reelegemos o Lula.

Morre Isabella. Morre Eloá. Morrem Marias, Joaquins, Fernandas...

O mercado de ações sofre com empréstimos indevidos, o mundo entra em recessão. Até onde a competitividade deve ir em favor do capitalismo?

Avanços. Retrocessos.

Todos os dias recebemos um sinal. Tudo pede urgência, atitude, renovação.

Está na hora de mudar. Em favor do mundo, à favor de nós.

Cúmplices.

Você sai. Eu me escondo.

Foi melhor assim.

Eu sei. Você também.

Com o passar do tempo, percebo um buraco, sabe? Uma inconstância. Um incômodo de que algo está sem ser completo, está por estar.

Tinha que ser. Nós sabemos. Até no rompimento, somos cúmplices.

...

A crise.

Para entender o que está acontecendo no mercado Americano, lá vai.

É assim: O seu Manoel tem um bar, na Vila Bebum, e decide que vai vender cachaça 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, 90% desempregados. Porque decide vender a crédito (fiado), ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o overprice, conhecido como custo econômico, que os pinguços pagam para encher a cara sem pagar pelo crédito adiantado).

O gerente do banco do seu 'Manel', um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo (valor) recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços desempregados como garantia.

Uns seis zé-cutivos de grandes bancos, mais adiante, lastreiam (dão como garantia) os tais recebíveis do banco do seu Manoel, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer e só descobre depois que perde tudo.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (a pindura do bar).Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os pinguços da Vila Bebum não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu 'Manel' vai à falência e o mundo todo 'sifu' junto, inclusive quem não bebe e nunca foi à Vila Bebum.

SIMPLES.

(autor desconhecido)

Volta.

As palavras enamoram minhas mãos.

O desejo se impõe ao pensamento, austero.

As idéias brotam, florescem da alma.

Sentimentos ganham força, personificam.

O desejo de escrever sobre algo, qualquer que seja, faz parar a rotina, faz silêncio aqui dentro. Um silêncio assim, de reflexão e introspecção.

É hora de escrever.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...