É como um rio.
As águas passam, ora trasbordam, ora secam. Mas o rio ainda está lá.
E corre, pra algum lugar, algum destino.
Sem parar.
Felicidade.
Sapatos.
Antes, eu tinha PAVOR de sapatos que não fossem pretos ou marrom.
Pois bem, uma sapatilha vermelha me conquistou e foi minha última recente aquisição.
Confissão de mulher: tá difícil tirá-las dos pés, toda vez que a calço, sinto que estou chiquérrima e não há quem não olhe ou me pergunte onde foi que comprei.
Conclusão: ou eu estou arrasando ou então tá brega de morrer.
Meu achismo: prefiro acreditar que tô arrasando!
E mais.
Tô querendo desbravar o mar do empreendedorismo. Ganhar grana e espaço.
Creio que minhas habilidades estão sendo desperdiçadas por aqui... tem algo dentro de mim, me chamando para uma aventura.
Vamos ver no que vai dar.
Salve empreendedorismo!
Bravos guerreiros.
Você já viu alguma assessoria de COMUNICAÇÃO trabalhar sem a assinatura dos principais jornais do país?
É, pasmem... por contenção de gastos estamos sem jornal impresso e eletrônico!
E ainda, continuamos nosso trabalho brilhantemente, salve o nosso empenho!!!!
Nossa Ascom só dá gente que faz!
Lista das vontades.
Vontade de:
- esquecer
- conhecer: outro, outros, outras
- aventurar, em mim mesma, no mundo
- ganhar o mundo, virá-lo ao contrário, virar outro mundo
- ganhar dinheiro
- amar e ser amada, literalmente, sem diferença
- viajar, viajar, viajar
- comprar um carro
- encontrar-me
- ajudar mais as outras pessoas
- ser auto-suficiente (utopia)
- deixar o cabelo crescer
- tirar o aparelho
- ter meu canto de novo
- dormir de conchinha
- ganhar flores
- ver Flávio Venturini cantar
- ajudar mais meus pais
- ter um buffet
- reunir meus grandes amigos
- ganhar um abraço dos meus dois amores
- esquecer o que já não é mais
Memórias póstumas.
Morreu, tá morto, enterrado e sepultado.
Raríssimas vezes deu certo. Foi positivo.
Quase sempre desgastante. Tudo errado.
E ainda fez do término um grande espetáculo. Como se fosse o ator principal. E era. Mas o fez errado.
Não deu valor. Eu dei.
Mentiu. Muito. Eu não.
Agora tá por aí, eu eu tô por aqui.
Tô falando daquele relacionamento. Que não deu certo. Que dane-se. Foda-se.
Rá! Tem momentos que desabafar faz bem, nem que seja via blog.
Tá decretado: Aqui jaz um amor. Morreu de morte matada, quase a facadas, de maneira inesperada, fatalidade prevista e não discutida. Morreu sozinho, porque não havia diálogo, somente monólogos, chatos, previsíveis e insanos. Morreu tentando entender, ajudar, salvar. Morreu, por si só.
Publique-se, registre-se, intime-se, arquive-se.
DesEsperança.
Um pouco incrédula estou.
Desacreditada do amor. Das pessoas.
Todos os dias uma história triste. Um amor que não é amor. E se acabam. Se enganam.
As pessoas tem medo de serem verdadeiras. Vestem-se diariamente de personagens, alguns queridos, outros só pra ser. Algumas vestimentas são difíceis de se tirar, incorporam-se ao que se é, nisso perde-se a identidade.
A desilusão consigo torna-se ilusão do outro. E conjugam-se vidas, criam-se laços, amores desfeitos.
Tenho comigo que todos somos assim. Eu sou, você é. Somos.
Quero ser atriz, e me faço. Você quer ser outrem, e se revela.
Pouquíssimas exceções concedem-se a um exemplo contrário.
E eu, me perco. Despeço-me da esperança, porque está difícil acreditar nas pessoas, na verdade.
Talvez, esta seja uma sensação momentânea. Talvez não. Só o tempo me dirá.
It´s over.
O fim é apenas o começo.
Tenho que acreditar nisso, senão vou surtar.
Que venham as coisas boas, eu mereço.
O passado vou deixando aos poucos, um dia de cada vez, pra aliviar a alma.