Um pouco incrédula estou.
Desacreditada do amor. Das pessoas.
Todos os dias uma história triste. Um amor que não é amor. E se acabam. Se enganam.
As pessoas tem medo de serem verdadeiras. Vestem-se diariamente de personagens, alguns queridos, outros só pra ser. Algumas vestimentas são difíceis de se tirar, incorporam-se ao que se é, nisso perde-se a identidade.
A desilusão consigo torna-se ilusão do outro. E conjugam-se vidas, criam-se laços, amores desfeitos.
Tenho comigo que todos somos assim. Eu sou, você é. Somos.
Quero ser atriz, e me faço. Você quer ser outrem, e se revela.
Pouquíssimas exceções concedem-se a um exemplo contrário.
E eu, me perco. Despeço-me da esperança, porque está difícil acreditar nas pessoas, na verdade.
Talvez, esta seja uma sensação momentânea. Talvez não. Só o tempo me dirá.
DesEsperança.
Postado por
Flávia Almeida
7.10.09
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