MBA.

Então, mais uma etapa cumprida. MBA concluído.
Além do conhecimento, ganhei amigos. Um bocado.
E o nosso Grupo Anda Comigo (e agregados) é único, original.
Ana, Hamilton, Vivi, Luana, Lucas, Gui, Xará: foi muito bom conviver com vocês. Aprendemos muito, rimos demais e nos divertimos.
Vou sentir saudades...

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Alegria.

Alegria é isso.
Só quero boas notícias. Mais nada.
O resto eu deleto. E tenho dito.

Diploma.

Concordo. Em gênero, número e grau.

Texto extraído do blog: http://www.olhometro.com/


Blá blá blá diploma blá blá blá jornalismo blá blá blá absurdo

Ai que saco. Odeio ter que falar sobre alguma coisa, sabe? Quando você precisa escrever sobre algo, mesmo que não considere aquilo algo a se perder tempo com. Mas todo mundo fica me perguntando o que eu acho disso, então vou escrever aqui - daí, quando perguntarem só mando o link.

Jornais estão morrendo, jornalistas também. Nada mais apropriado!
Na quarta-feira o
STF votou, por 8 a 1 (uhú!), o fim da obrigatoriedade de diploma de jornalismo para exercer a profissão. Eu trabalho numa redação, uma das maiores do país, e sinceramente não vi ninguém chorando por lá. Mas no Twitter eu vi. Ah, como vi gente se lamentando. “Ai, porque é um absurdo”. “Ai, porque isso é desvalorização da educação no país”. “Ai, porque agora qualquer um pode ser jornalista…”

Aaaahh, a tradicional arrogância da classe. A maior prova dela é uma porção de gente ter se ofendido com a comparação do ministro de jornalista com cozinheiro. Gente escrota. Desde quando ser jornalista é melhor do que ser cozinheiro? Quem devia se ofender é o cozinheiro, po.

Amigo que não é jornalista, tem algumas coisas que você precisa saber. A primeira delas é que o mercado de jornalistas está repleto de gente que exerce a profissão de maneira formidável e não é formado, desde muito tempo. A segunda é que a faculdade de jornalismo no Brasil forma pequenos especialistas em grandes generalidades com vagas noções de técnicas de redação. A terceira é que… sei lá, não tem terceira. Sou jornalista, não sei contar.

Pra ser jornalista, e eu sempre achei isso, não adianta ter faculdade. Jornalismo é espírito. Envolve gostar de estar bem informado, ser curioso, em alguns casos gostar ou saber escrever, gostar de ler, ter visão global de fatos, saber editar, uma série de coisas. Faculdade pode ensinar algumas técnicas, mas se algumas características já não estiverem lá, incubadas, faculdade não faz milagre. E essas técnicas você só aprende de fato exercendo, no mercado - ou seja, não precisa exatamente cursar jornalismo pra aprendê-las, precisa é trabalhar com jornalismo. Idem pras questões éticas que envolvem a profissão: elas estão em pauta o tempo todo no dia-a-dia, e você não precisa de sala de aula pra discutí-las, porque pode fazer isso com seus amigos no bar, já que necessariamente precisará tomar decisões que envolvem ética no cotidiano, e se não fizer isso de maneira adequada não vai durar muito tempo no mercado.

O Tintin, por exemplo - não precisa de diploma, é claramentejornalista por vocação. Simples assim.

Além disso, você acha que por causa da queda da obrigatoriedade do diploma alguma empresa vai mudar os critérios de contratação? De maneira alguma. Vão continuar exigindo os mesmos conhecimentos gerais (talvez até mais!), as mesmas habilidades em texto, as mesmas capacidades multimídia. A faculdade, talvez, se torne um diferencial desejável. O mercado vai ficar sim mais concorrido, e isso é ótimo pra sociedade!

A Folha de S. Paulo nunca exigiu formação jornalística pra contratar repórteres. É o maior jornal do país. E quem você considera mais qualificado para falar sobre economia - um economista que domine as técnicas jornalísticas ou um jornalista que entende um pouco de economia?

Pois é. A Folha prefere o primeiro cara. E eu acho justo.

Não reclamo da não obrigatoriedade do diploma porque acho que os profissionais qualificados continuarão tendo espaço no mercado, por motivos mais que óbvios. A qualidade da informação vai aumentar, porque a concorrência vai ser maior e aquele carinha que só tinha formação em jornalismo vai precisar de uma pós em história pra competir com o historiador que tem bom texto no mercado.

É hipócrita o jornalista que chegar aqui e me disser que a faculdade o ensinou a ser jornalista. Ensinou-o a beber bem, a fazer bons contatos profissionais, a ir no Juca. Se na minha faculdade (e nas de todos os meus amigos) os próprios professores fazem vista grossa pras nossas faltas já a partir da metade do curso, por compreenderem que nessa altura do campeonato a maioria das pessoas já está no mercado e a faculdade se torna supérflua, como alguém tem coragem de dizer que 4 anos de faculdade de jornalismo são realmente necessários?

Zé Bob, por outro lado, tenho certeza que tinha diploma,mas nunca conheci um jornalista que trabalhasse tão pouco.

Sou defensora de um curso técnico de dois anos de jornalismo, em formato de pós graduação. Os profissionais de outras áreas cursariam suas faculdades - direito, geografia, medicina - e com mais dois aninhos de técnicas jornalísticas e discussões sobre ética profissional e estariam habilitados plenamente a falar em veículos sobre o assunto. Felizmente, me parece que com essa mudança legislativa, essa possibilidade se torna mais atraente para as faculdades por aí. Espero ansiosamente uma posição por parte do MEC. Seria bem legal.

Conclusão: com a mudança se ferram os profissionais medíocres. Os bons, ganham, porque continuam no mercado seja como for; a sociedade, que consome notícias, também, porque a concorrência aumenta e logo qualificação dos profissionais também.

A única coisa que eu lamento nessa lei é que ela poderia ter saído há uns 5 anos, coisa assim. Eu poderia ter feito relações internacionais, e hoje estaria tinindo em Jornalismo Internacional. Mas é a vida.

E o Clark, que tinha diploma, era jornalista,mas que na verdade tinha por vocação o super-heroísmo?

A propósito: já que exerço a profissão há 4 anos, e não preciso mais do diploma pra me considerar profissional, já posso dizer que sou, sim, jornalista. Não é pelo título, glamour, nada disso. Não acredito nessas bobagens. É só porque isso diminui drasticamente as chances de ter o telefone desligado na cara ao ligar pras fontes dizendo “Oi, eu sou estudante de jornalismo….”

Melhor do que você mesmo.

"Eu não tento dançar melhor do que ninguém. Eu só tento dançar melhor que eu mesmo".

Essa frase foi dita por Baryshnikov, um dos maiores bailarinos do mundo.

Inspire-se nela e, da próxima vez que se sentir pressionado, não tente ser melhor do que a pessoa ao lado.

Procure suas maiores qualidades e as potencialize.

O sucesso não vem quando olhamos para o lado, mas quando olhamos para dentro.

Segredo.


O grande segredo não é correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim, para que elas venham até você.

Para João Vitor. Sobre o banheiro.

Sabe, João, a mamãe tenta de todas as maneiras suprir a ausência do seu pai.

Apesar de termos crescido - eu, você e a Aninha, juntos, sem às vezes nem lembrarmos da opção que ele fez, a de não ser pai; algumas vezes, eu confesso que isso dói um pouco. Pra não dizer que de vez em quando, sangra mesmo.

Ontem, voltávamos da nossa primeira viagem à praia e você e sua irmã estavam apertados para ir ao banheiro. Como de costume entrei com você e a Aninha. E sendo eu sou só uma, e vocês dois, imagine o malabarismo que a mamãe teve que fazer para administrar a situação.

Quando vamos saindo do banheiro, depois de lavar as mãos, você e sua irmã simulam um campeonato de pula-pula pra ver quem consegue pegar primeiro o papel toalha.
Alguém me faz o favor de soltar essa:

- Não sei porque o João Vitor não vai ao banheiro masculino!

Nem pestanejei pra dar a resposta, tamanha era a fervura do meu sangue já explodindo na cabeça:

- Uai, por acaso tem alguma figura masculina aqui que poderia tê-lo levado ao banheiro? Affff.

É verdade, meu filho. Fiquei brava. Tão brava que não consegui dormir direito. Mas fiquei mais brava ainda, porque algumas situações a mamãe aqui, por mais que tente ser seu PÃE, tem suas limitações e elas às vezes me deixam aborrecidas por não poder ser o que seu PAI deveria ser.

Ufa... Pronto, falei.

Minha foto
Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...