Então.

A vida é bela, o mundo é redondo, e eu sou uma mera mortal.
Tá um calor de derreter (lá fora) e eu tô no ar condicionado.
Tenho meus filhos. Minha família.
Um namorado que vai e volta. Mas sempre volta.
Tenho um emprego. E perspectivas pra outros (melhores).
Tenho saúde.
Tenho vontades.
Tenho amigos. Fiéis.
Tenho esperança. E acredito em Deus.
Tenho um bocado de coisas riquíssimas de história e conteúdo.
Então...
Reclamar pra quê? Viva a vida!

Conclusão.

É...
Talvez eu tenha uma conclusão sobre tudo. Talvez não.
Talvez eu saiba desde o início...
Talvez os sinais tenham sido ignorados.
Talvez não tenha tido sinais. Deve ter sido invenção da minha própria loucura.
Talvez tudo seja uma ilusão. Como em Matrix. Bala azul ou vermelha? Não sei qual comi...
Talvez nada tenha resposta. Era para ter?
Talvez isso não seja amor. Ou o amor é assim, algo complexo, doído e ao mesmo tempo terno.
Talvez esteja no caminho errado. E dele faça o que é certo.
Talvez...
Talvez, não exista talvez.

Hoje.

Estou hiper, mega, super, ultra, max nostálgica.

Saudade tá apertando demais!!!

Saudade.

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
...
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler.

HOJE.

Hoje decidi mudar.

O blog terá outra cara, pra marcar nova fase. Tudo novo.

Têm novidade chegando!

Ai, ai.

Não posso fazer nada, nadinha.


Cheguei com o pique todo pra trabalhar hoje e adivinha??

O esgoto do prédio está com problemas técnicos e fomos dispensados do árduo trabalho.

Rá! Começar a semana assim é como ter ótimos presságios do que me espera para todo o resto dela.

O mundo.

O mundo as vezes é estranho. E eu vivo nele.

Pra espantar a tristeza.

Noites com Sol - Flávio Venturini

Ouvi dizer que são milagres
Noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragens
Noites com sol
Posso entender o que diz a rosa
Ao rouxinol
Peço um amor que me conceda
Noites com sol

Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor
Pode abrir a janela
Noites com sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol

Livre será se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões
Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar

Pode abrir a janela
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
Deixa o sol entrar

Registro 2.

Eis que o dentinho da frente, o de baixo, do meu João caiu.

Ele está se sentindo todo importante...

Minha foto
Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...