Quatro anos.

Há quatro anos descobri um amor que é só amor.

Há quatro anos senti um medo indescritível pelo que o desconhecido podia me trazer. Senti alegria também. Uma alegria de alma, uma ânsia para descobrir o que se é, quem é.

Há quatro anos reaprendi a aprender de novo.

Há quatro anos nasci. Nasci mãe. Nasci mulher, mais mulher. Renasci frágil numa fortaleza incomum.

E vi no meu fortim, nascerem João e Ana.

João robusto, imponente, de bochechas rosadas e sorriso acolhedor. Já vi nele um homenzinho.

Aninha frágil, delicada, miúda e com necessidade de abraço, de cheiro, de afeto. Nela, encontrei incerteza, que logo se quietou com sua vontade da vida.

Ambos me ensinaram muito. Me ensinam todos os dias. Tudo se faz refletir.

Hoje é um dia especial e só nosso. Hoje. 4 anos. Muito se passou e muito virá.

Parabéns, Aninha e João. E obrigada por tudo. Amo vocês.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...