Ando sem tempo.
Sem tempo para escrever.
Sem tempo para pensar na vida.
Sem tempo para os filhos.
Sem tempo pra mim.
O tempo vai célere, escapa pelas mãos, voa num piscar dos olhos. Voa para vida, voa da vida; como num ciclo: vai e volta, sem cessar.
Tempo do tempo. Tempo permeável quando ele quer. Impermeável quando se precisa dele.
Tempo que engole. Que sopra. Shuuuuuu...
Tempo que não volta.
Ando sem tempo. O próprio tempo anda sobre mim... E corre! Corre sem parar, sem cansar.
Sem tempo.
Postado por
Flávia Almeida
24.6.08
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