Vestido de Quadrilha.

A idéia era comprar um pano com fundo preto repleto de cerejinhas.

Além disso, algumas fitas de cetim vermelha, verde e preta. A renda branca daria o acabamento final.

Eu estava esperando minha tia ter tempo para fazer o vestido de quadrilha da Aninha. Por ser uma costureira de mão cheia, o mês de junho estava praticamente tomado pelas encomendas. Mimosos vestidos saíam de suas mãos e enfeitavam meninas de variadas idades.

Ainda não comprei o pano. Nem as rendas e as fitas de cetim. Estava esperando o tempo da minha Tia Maria. E ela o seu tempo.

E o tempo resolveu que no primeiro dia de julho, ela seria levada, acometida por uma meninguite, de uma maneira assim, tão inesperada, tão rápida, tão foraz.

Nem deu tempo...

Tia querida, tia especial.

Saudade já...

:(

1 comentários:

Sinceras e Apimentadas 06 julho, 2009 12:13  

Oi Flávia.
Já que gostas do blog "Homem é tudo palhaço" assim como nós, dá uma passadinha no nosso blog.

http://www.sinceraseapimentadas.blogspot.com

Te esperamos por lá.
Beeijinhos, Nane.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...