Não, não vale.
Não vale a pena, resgatar o que nunca foi.
Tão doce é a ilusão de que temos sobre tudo... Nada está definido. Nada é perpétuo.
A verdade descerra-se, apesar de inúmeras vezes tentarmos não vê-la.
Amor, é dois. Nem mais, nem menos. Ele dá frutos. Extensos. Mas na essência, só dois.
E, a cada dia que passa, percebo, entendo e afirmo, nunca amei.
Já gostei. Me apaixonei. Me iludi. Mas amor, de verdade mesmo, acho que nunca.
Triste, eu sei. Não é amor filial, nem maternal. Isso eu tenho. E muito.
É amor de verdade. Amor na mais pura essência. Nem egoísta, nem soberano.
Amor que divide, que multiplica, que se dá, que se integra.
Amor assim, de dois. Pra dois. E tantos mais.
Definitivamente.
Definitivamente.
Postado por
Flávia Almeida
17.8.09
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