Eu acho engraçado como algumas coisas na vida da gente terminam assim, sem motivo aparente.
Ontem você dorme de um jeito, quando acorda vê que aquilo ali que você achava ser sua vida, mudou.
Isso me assusta, confesso. Talvez seja um comodismo meu. Ou talvez seja a própria condição humana que nos torna tão vulneráveis ao imprevisto, às mudanças.
Mas, apesar de assustar, é exatamente isso, que me fascina na vida. A vulnerabilidade, as mudanças, os acontecimentos. Hoje eu sou esta Flávia, amanhã, sorry, não posso responder por mim.
Como diria, meu escritor barato favorito, de quem eu ouso copiar uma de suas citações: "Reencontros com amores passados servem para mostrar muita coisa. Mostram, por exemplo, como uma intimidade construída em anos pode se dissolver instantaneamente com o rompimento. Você trata com cerimônia constrangida alguém com quem, até pouco antes, tinha a mais absoluta liberdade."
E essa mudança não se aplica necessariamente à vida afetiva não. Tudo, a todo momento muda. Isso é fato.
A minha terapeuta, morre de rir de mim (ela me acha uma louca). É assim: numa semana eu acho isso, na outra eu tenho uma opinião totalmente diferente daquela, e na semana seguinte eu já não sei mais nada.
Eu até acho interessante, pessoas que têm opinião formada sobre tudo, que são convictas de si e do mundo. Mas acho mais absurdamente interessante, instigante e excitante olhar pra uma pessoa (mas olhar mesmo) e ter uma incerteza do que ela pensa, do que ela acha. As pessoas ficam, na minha opinião, muito melhores quando há ainda algo que encobre o que ela é, o que ela pensa e sente. Claro, que até no mistério podemos manter o respeito de um pelo outro.
Enfim... talvez daqui uns dias eu nem pense mais assim, talvez alguma coisa mude, ou sei lá, quem sabe até, somente essa perdure.
Ontem você dorme de um jeito, quando acorda vê que aquilo ali que você achava ser sua vida, mudou.
Isso me assusta, confesso. Talvez seja um comodismo meu. Ou talvez seja a própria condição humana que nos torna tão vulneráveis ao imprevisto, às mudanças.
Mas, apesar de assustar, é exatamente isso, que me fascina na vida. A vulnerabilidade, as mudanças, os acontecimentos. Hoje eu sou esta Flávia, amanhã, sorry, não posso responder por mim.
Como diria, meu escritor barato favorito, de quem eu ouso copiar uma de suas citações: "Reencontros com amores passados servem para mostrar muita coisa. Mostram, por exemplo, como uma intimidade construída em anos pode se dissolver instantaneamente com o rompimento. Você trata com cerimônia constrangida alguém com quem, até pouco antes, tinha a mais absoluta liberdade."
E essa mudança não se aplica necessariamente à vida afetiva não. Tudo, a todo momento muda. Isso é fato.
A minha terapeuta, morre de rir de mim (ela me acha uma louca). É assim: numa semana eu acho isso, na outra eu tenho uma opinião totalmente diferente daquela, e na semana seguinte eu já não sei mais nada.
Eu até acho interessante, pessoas que têm opinião formada sobre tudo, que são convictas de si e do mundo. Mas acho mais absurdamente interessante, instigante e excitante olhar pra uma pessoa (mas olhar mesmo) e ter uma incerteza do que ela pensa, do que ela acha. As pessoas ficam, na minha opinião, muito melhores quando há ainda algo que encobre o que ela é, o que ela pensa e sente. Claro, que até no mistério podemos manter o respeito de um pelo outro.
Enfim... talvez daqui uns dias eu nem pense mais assim, talvez alguma coisa mude, ou sei lá, quem sabe até, somente essa perdure.
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