Traços.

Antes eram desconexos. Sem sentido algum. Embora os olhinhos ingênuos enxergassem árvores, tigres, pássaros...

Recebi no último sábado, duas folhas soltas de um caderno espiral com dois desenhos distintos.

O primeiro, da Aninha, vinha desenhado três pessoas - eu, ela e João, todos de mãos dadas, debaixo de um sol pintado de marrom e nuvens multicoloridas. Sobre o chão, flores, borboletas e uma grama verdinha. Na sua mão esquerda, um traço rosa, que ela disse ser seu batom.

O segundo, do João, uma mocinha segura algo que não consegui definir.

-João, que desenho é este?

- É você mamãe. Me segurando no carrinho quando eu era nenêm.

Dois desenhos. Duas obras-primas. Duas delícias de se ver. Duas alegrias.

Tem momentos em que eu penso e agradeço à Deus de coração por ser tão feliz, com tão pouco - ou com tão muito.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...