Antes eram desconexos. Sem sentido algum. Embora os olhinhos ingênuos enxergassem árvores, tigres, pássaros...
Recebi no último sábado, duas folhas soltas de um caderno espiral com dois desenhos distintos.
O primeiro, da Aninha, vinha desenhado três pessoas - eu, ela e João, todos de mãos dadas, debaixo de um sol pintado de marrom e nuvens multicoloridas. Sobre o chão, flores, borboletas e uma grama verdinha. Na sua mão esquerda, um traço rosa, que ela disse ser seu batom.
O segundo, do João, uma mocinha segura algo que não consegui definir.
-João, que desenho é este?
- É você mamãe. Me segurando no carrinho quando eu era nenêm.
Dois desenhos. Duas obras-primas. Duas delícias de se ver. Duas alegrias.
Tem momentos em que eu penso e agradeço à Deus de coração por ser tão feliz, com tão pouco - ou com tão muito.
Traços.
Postado por
Flávia Almeida
11.2.09
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