Verdade.

A verdade é que me casei. Me casei sozinha.

Sem cerimônia, sem papel assinado. Sem testemunha.

Me casei com a ilusão de que seria salva, de todos os meus medos, de todas as duras lições que a vida tinha me dado até então.

Teci sonhos e vivi deles, até que a verdade, que me aceirava diariamente, vestiu-me de razão.

E a ilusão de que tudo era perfeito, desfez-se como castelo de areia - de uma vez só, sem ter me dado tempo para pensar, para agir.

A verdade é árdua: fiz do outro o centro da minha vida.

E mais verdade ainda é não ter percebido isso, durante tanto tempo.

E a melhor das verdades é que aprendi muito e o melhor de tudo é que ao sanar a dor, o aprendizado cresceu, amadureci e me tornei uma pessoa melhor.

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Eu sou assim. Um pouco de tudo, solta no mundo, sem molde definido. Tenho algumas convicções, mas nada eterno. Gênio forte, às vezes muito impositiva. Sou um paradoxo de mim mesma. Frágil, mas forte. Séria, mas palhaça. Mulher, mas menina. A única coisa que quero nesta vida é paz. Paz de consciência, paz de espírito. Paz e tranquilidade com a convicção de que fiz o que havia de ser feito. Amo a lua. Sou virginiana, mas acredite, meu signo me contradiz. Hoje, antes de tudo, sou mãe. E, esta é a melhor opção que fiz pra mim. E pra eles. Amo chocolate. Meu Deus está num pote de sorvete de maracujá. Não tenho mais segredo. Só alguns medos. Muitos sonhos.

Sobre este blog

Escrevo porque descobri que gosto. Gosto de brincar com as letras, palavras e idéias. Escrevo porque me descubro. Escrevo sem compromisso. Nem preocupação. Só por escrever. Escrevo de uma vez. Não tem correção. Desta forma, mantenho a autenticidade. Então, se você achar algum erro, perdoe-me, não há como corrigir. Um texto já pronto não pode ser reescrito, perde o sentido. Então escrevo...